#NoMeuIpod: Beyoncé arrebata a indústria com seu ‘Visual Album’

por Marie Linhares

Beyoncé (Foto: Reprodução/Internet)
Beyoncé Knowles, 32 anos. Diva consagrada do pop, estava a 2 anos sem lançar um álbum inédito de estúdio, deixando todos os fãs ansiosos a cada faixa que soltava. Durante os anos de 2012 e 2013, Bey lançou alguns novos trabalhos como Bow Down e Grown Woman, fez colaboração no CD do marido Jay-Z, deu a luz a sua linda e fofíssima filha com o rapper, Blue Ivy Carter e, de quebra, ainda fez turnê por todo o mundo, a megalomaníaca produção Mrs. Carter Show World Tour, patrocinada pelas marcas MasterCard e Pepsi, anunciada oficialmente no dia 3 de fevereiro deste ano.

Paralelamente, durante o ano Bey gravou e recentemente lançou seu quinto álbum – que leva seu nome – no dia 13 de dezembro deste ano. O álbum é composto por 13 faixas, sendo cada uma delas acompanhadas por um videoclipe. Musicalmente, o álbum explora as novas tendências do RnB, contendo vocais emotivos, uma estrutura bem inovadora, beats dos mais sofisticados e contou com colaborações na produção musical de Timbaland, Pharrell Williams, Ryan Tedder, Justin Timberlake e Caroline Polachek, da banda Chairlift. Nas colaborações vocais, Beyoncé contou com figuras como Frank Ocean, Drake e é claro, seu marido e sua filha, Blue Ivy. Uma das faixas conta com parte do discurso feminista de Chimananda Ngozi Adiche, escritora nigeriana que fez um discurso carregado de referências feministas, as quais Bey fez questão de inserir em seu disco, como explica em vídeo do Youtube onde fala mais detalhadamente sobre seu novo álbum.

Eleito “a melhor experiência audiovisual dos últimos anos”, o álbum vendeu mais de 610 mil cópias digitais no iTunes nos três dias que precederam seu lançamento, estreando dentro da lista dos 200+ da Billboard. Seu formato experimental – todas as faixas possuem videoclipe – nunca foi utilizado por nenhum artista anteriormente e acabou sendo aclamado pela crítica. Beyoncé declarou que queria que todos soubessem o que se passava na imaginação dela, desejava que todos vissem cada história que ela mesma criou para cada faixa enquanto escrevia as letras, lembrava dos temas e histórias que se fazem presentes neste novo trabalho. Ela queria uma nova sensação para a experiência de escutar um disco do início ao fim, já que tudo se tornou tão efêmero atualmente e foi o que ela acabou proporcionando a todos os seus fãs e admiradores.

 Letreiro do SVA Theatre, local do lançamento oficial do álbum (Foto: Reprodução/Internet)

Comprei o álbum para ter uma experiência completa do que é o trabalho e por admirá-la como cantora, como pessoa, como figura pública e como mulher também. Bom, depois de ver todos os teasers de 30 segundos de todas as faixas, a primeira coisa que eu pensei quando terminei foi “preciso comprar esse álbum” e é claro que não me arrependi. Da embalagem até os últimos segundos de vídeo, você vivencia algo diferente e vê que Beyoncé certamente não deu um tiro no escuro. Seis dias depois do lançamento, o CD já havia vendido 1 milhão de cópias ao redor do mundo. Abaixo, a tracklist para vocês visualizarem melhor:

Tracklist do álbum “Beyoncé” (Foto: Reprodução/Internet)

“Beyoncé” aborda temas nada convencionais na sua trajetória musical como depressão pós-parto, obssessão pela beleza, insegurança, complexos de infância e uma discussão explícita e franca – que está espalhada por todo o disco – sobre sexo. “The visual album contains mature content“, diz o vídeo de apresentação do disco no canal da cantora no YouTube. Podem se preparar para muitas emoções à flor da pele, representadas sem pudores em diversos vídeos onde a cantora é sempre a personagem principal. Este trabalho diz muito sobre quem é a verdadeira Beyoncé, quem é a menina que canta e dança desde a infância, fez inúmeros sacrifícios para chegar aonde chegou e que até hoje lembra de como foi perder um concurso pela primeira vez. Também mostra a Beyoncé forte, mulher adulta, esposa, mãe e, além de tudo, menina.

Beyoncé no clipe de “No Angel” (Foto: Reprodução/Internet)

Admito que foi difícil eleger as minhas faixas preferidas. Parece que “dona Bey” tem admiração pelos mesmos artistas que eu curto de coração, porque ver nomes como Drake e Frank Ocean na contracapa do CD me deixaram mais ansiosa ainda para escutá-lo/vê-lo. Depois de muitas visualizações, muitas ouvidas e muitas lidas nas letras, fiz um top 4 das 13 faixas do álbum que está #NoMeuIpod. Coloquei-as em forma de lista e o teaser de 30 segundos, mas eu recomendo que todos vejam/escutem pelo menos 10 vezes antes de tomar qualquer decisão, rs. Aí vai:

1- Drunk In Love (feat. Jay-Z)

2- Mine (feat. Drake)

3- ***Flawless


4- XO

Infelizmente, o CD ainda não está disponível via streaming, por isso a ausência do clássica player do Rdio por aqui. Mas, recomendo vocês a comprarem! Seja no iTunes, seja o álbum físico… a experiência é única.