Teresa Cristina canta Paulinho da Viola no Theatro NET Rio

Teresa Cristina (Foto: Divulgação)

Dando sequencia à série de homenagens ao Mestre Paulinho da Viola, a cantora Teresa Cristina promove um show especial em que comemora os 70 anos no mestre Paulinho da Viola e o aniversário de 10 anos do celebrado disco “Teresa Cristina e o Grupo Semente – A Música de Paulinho da Viola” lançado pela Deckdisc, no próximo dia 5 de fevereiro às 21h, no Theatro NET Rio, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

O álbum rendeu à Teresa o prêmio Rival BR e Prêmio TIM de música, como cantora revelação, e a indicação ao Grammy Latino de melhor disco de samba de 2003. O show conta com a participação do Grupo Semente que gravou o disco com Teresa dez anos atrás.

(Foto: Divulgação)

“As pessoas costumam dizer que Paulinho é um homem elegante e coisa e tal. Pouca gente sabe que essa elegância não vem das suas roupas, e sim do seu modo de lidar com o mundo. E é isso que os anos não levam embora: sua elegância, seu jeito nobre, sua extrema relevância autoral. Paulinho é um príncipe. O Paulinho intérprete é tão dono do que canta como o Paulinho compositor. Ele consegue deixar sua marca em tudo o que canta, respeitando letra e melodia.”

Sobre Teresa Cristina
A carreira de Teresa Cristina começou em 1998, quando ela reuniu os músicos Bernardo Dantas, João Callado, Pedro Miranda e Ricardo Cotrim com o objetivo de fazer um show em homenagem a Candeia. O projeto acabou não acontecendo, mas, naquele mesmo ano, ela começou a se apresentar no Bar Semente, que acabou dando nome à banda que a acompanhava, estreando sua programação noturna. O sucesso no Semente foi tanto que Teresa Cristina passou a cantar em outras casas noturnas da Lapa, como o Carioca da Gema e o Centro Cultural Carioca, para um público cada vez maior, transformando o bairro num pólo de atividades culturais e num dos locais de maior visibilidade da noite carioca.
O reconhecimento da crítica veio com a gravação do primeiro CD, A música de Paulinho da Viola, uma homenagem aos 60 anos do cantor, que rendeu à Teresa o prêmio Rival BR e Prêmio TIM de música, como cantora revelação, e a indicação ao Grammy Latino de melhor disco de samba de 2003. Em 2004, ano em que Mestre Trambique substituiu Ricardo Cotrim no Semente, Teresa gravou seu segundo CD, sempre acompanhada do Grupo Semente, A vida me fez assim, sua estreia como compositora, e viajou com a caravana do Projeto Pixinguinha se apresentando nas capitais do Nordeste do Brasil. Em 2005 lançou seu primeiro CD e DVD ao vivo, O mundo é meu lugar, gravado no Teatro Municipal de Niterói.

(Foto: Divulgação)

Em 2007 lançou seu primeiro CD pela EMI Music, Delicada, com composições próprias como Cantar e Delicada, parceria com Zé Renato, que dá nome ao disco, além de regravações de clássicos, como “Gema”, de Caetano Veloso. O CD também foi lançado no México, onde conquistou o 14º lugar na parada World Music e Crossover.

Ao longo de mais de 10 anos de carreira, Teresa Cristina não só conquistou os palcos brasileiros, como levou o legítimo samba de raiz para países como Japão e Alemanha (onde participou da Copa da Cultura a convite do ministro Gilberto Gil), França (nas comemorações do Ano do Brasil na França, em 2005), Índia, México, Equador, Espanha, Holanda, Itália, Bulgária, África do Sul e Rússia.
Em 2010, Teresa lançou o segundo DVD ao vivo de sua carreira, Melhor assim, gravado em outubro de 2009 no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Melhor assim traz sucessos de nomes como Paulinho da Viola, Caetano Veloso e Chico Buarque, além de composições inéditas de Teresa como Convite à tristeza e Morada divina (parceria com Arlindo Cruz). O DVD traz ainda a participação dos grandes nomes da música brasileira, Caetano Veloso, Lenine, Seu Jorge, Arlindo Cruz, Marisa Monte e Pedro Baby e uma surpresa muito especial: a participação de D. Hilda, mãe de Teresa, na música Orgulho.
Confira o setlist do show:
Meu mundo é hoje
Samba do amor
Tudo se transformou
A gente esquece
Cantando
14 anos
Coração vulgar
Recado/argumento
Para não contrariar você
Orgulho
Coisas do mundo, minha nêga
Um certo dia para 21
Para uma amor no recife
Pecado capital
Choro negro
Mais que a lei da gravidade
Minhas madrugadas
Quando bate uma saudade –
Coração imprudente
Guardei minha viola/jurar com lágrimas
Coração leviano/onde a dor não tem razão
Serviço:
“Teresa Cristina”
Local: Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana. (Shopping Cidade Copacabana).
Ingresso: R$110 (plateia e balcão) – Idosos, estudantes, professores da rede municipal, assinantes O Globo e NET têm 50% de desconto.
Data: 5 de fevereiro.
Horário: 21h.
Classificação: Livre
Telefone do teatro: 21 2147 8060 / 2148 8060
Vendas: http://www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site.
Horário de funcionamento da bilheteria: 10h. às 22h.

“Chá Fantasy” terá samba e funk com Tati Quebra Barraco

(Foto: Divulgação)
Carnaval, samba e funk. Assim promete ser a próxima edição do “Chá Fantasy”, na sexta-feira (8 de fevereiro), no Circo Voador, na Lapa, no Rio de Janeiro. A maior festa da Cidade Maravilhosa traz para o palco um mundo de fantasia. A produção do “Chá da Alice” preparou uma edição especial de carnaval, um baile à fantasia nos moldes da festa mais irreverente da cidade, abrindo a programação carnavalesca do Circo Voador. Além de brinquedos, personagens e brindes a noite terá show da funkeira Tati Quebra Barraco, que promete colocar todo mundo para dançar até o sol raiar!
E os personagens da história de Lewis Carroll já estão prontos para a folia carnavalesca do Chá Fantasy. Alice preparou uma versão turbinada de seu famoso chá. Coelho, Chapeleiro Maluco, Rainha de Copas e Alice estarão à espera dos “Aliceados” (como são carinhosamente chamados os fãs da festa). Quem for fantasiado, ganhará desconto especial no ingresso. Para os amantes de música eletrônica, não vai faltar a famosa pista eletrochá. Os ingressos custam R$ 30 (antecipado) e R$ 40 (na hora), e podem ser adquiridos na internet. Prepare a sua fantasia e liberte-se!

História de sucesso

O Chá da Alice é considerada pela mídia como uma das principais noites da cidade do Rio de Janeiro, apontada em todas as matérias de jornais, blogs e sites quando o assunto é festa que arrasta uma multidão por onde passa. Exemplo disso é a matéria que saiu na última edição da revista Veja SP (junho-2012) sobre chegada do Chá na terra paulistana transformando a “balada” em “Nigth” que trouxe um enorme diferencial à noite de São Paulo.

(Foto: Divulgação)

O Chá da Alice foi criado acidentalmente por dois atores, quando em 2009 foram comemorar seus aniversários com esse tema no extinto Mistura Fina e o produtor da casa convidou-os a repetir a dose por três sábados consecutivos visto que um renomado cantor cancelou suas apresentações. A festa que permanece com a mesma essência do início, já conquistou diversas cidades do Brasil como Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba e tem um público jovem e diversificado. Com idades entre 18 e 35 anos a festa é conhecida pela junção de todas as tribos.

O conceito consiste em trazer à noite a energia infantil que existe em cada um de nós. Para isso, a cenografia e ambientação é toda voltada ao universo lúdico com portas flutuantes, cogumelos, xícaras e cadeiras gigantes. Brinquedos como tobogã, guerra de cotonetes, cama elástica, tirolesa e até uma roda gigante já compuseram o cenário.

Com um público estimado em três mil pessoas por edição, Chá da Alice já recebeu cerca de 70 mil pessoas em seu tempo de existência. E já se apresentou em um único dia para 250 mil pessoas a convite da prefeitura da cidade de Caruaru (PE) no tradicional e maior São João do Mundo.

Queridinha dos artistas que volta e meia assumem as carrapetas, o Chá mais famoso da cidade já recebeu: Reinaldo Gianechini, Zeca Camargo, Dado Dolabella, Bruno Mazzeo, Bárbara Borges, Viviane Pasmanter, Bruno Ferrari, Sheron Menezes, Jonatas Faro, Alexandre Slaviero, Thiago Martins, Cris Viana, Fernando Torquato, Guilherme Leme, Júlia Almeida, Graziela Schimith, Thiago Mendonça, Jacaré, Elke Maravilha, Emanuelle Araujo,Paloma Duarte, Fernanda Nobre, Fábio Porchat, Paulo Gustavo,Kelly Key, Banda Araketu, Banda Moinho, Banda É o Tchan, Rosana e outros.

(Foto: Divulgação)

Na última edição em maio o “Chá Preto” (junto com a cantora Preta Gil) a festa esgotou todos os 6 mil ingressos postos à venda. A magia da festa pode ser apreciada desde a entrada do público que é recebido pelos personagens principais da história: O Gato Risonho que desliza fazendo acrobacias aéreas em um tecido, o Coelho que faz saltos enormes com sua perna mecânica, a Rainha de Copas que comanda a fila com um dos seus soldados em uma perna de pau, o Chapeleiro Maluco com seu bule e a própria Alice que, sentada em uma cadeira gigante, serve o famoso chá aos convidados.

A música é contagiante e não deixa ninguém parado; o ritmo pop é bem variado e vai de Lady Gaga à Xuxa, unindo épocas completamente diferentes. ABBA, Michael Jackson,Sidney Magal, Amy Winehouse e Michel Teló fazem parte dessa mistura que promove uma noite única.

Sem nenhum nexo as músicas são intercaladas com vinhetas retiradas de vídeos famosos do youtube e de toda a internet. É possível até dançar a abertura do Fantástico! Na noite das maravilhas os personagens distribuem brindes para todos os Aliceados (como os freqüentadores se intitulam): arcos da Minnie, Laços da Alice, Arcos de Princesa, gravatas, cartolas e pirulitos de coração.

Serviço: 

“Chá Fantasy”

Local: Circo Voador, Rua dos Arcos, s/n, Lapa, Centro, Rio de Janeiro.
Quando: 8 de fevereiro (sexta-feira)
Abertura dos portões: 23h
Ingressos: R$ 30 (antecipado) e R$ 40 (na hora)
Vendas: http://www.ingresso.com.br

Vídeo: Roger Gobeth e elenco falam sobre "Répétition"

Assista no player acima ao elenco de “Répétition” convidando para o espetáculo

Em cartaz com o espetáculo “Répétition”, os atores Roger Gobeth, Tatianna Trinxet e Alexandre Varella conversaram com o Contracen@rte sobre a comédia que promete atrair grande público ao Espaço Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. Dirigida pelo Walter Lima Jr., “Répétition” é uma comédia inteligente e intrigante. A peça fala de amor, desejos, ciúme, casamento, ficção, realidade, traição, fantasia e amizade confundindo o espectador entre ficção e realidade enquanto os atores se confundem com as palavras, texto, gestos e principalmente com as questões de suas personagens por medo de confrontá-las.

Leia também: “Répétition” diverte com humor inteligente e intrigante

De forma simples e despretensiosa, “Répétition” consegue prender o expectador pelo humor, sem ser caricato, com situações comuns ao dia-a-dia. O Contracen@rte marcou presença na sessão para convidados na quarta-feira (23) e conferiu de perto essa comédia que promete envolver o público numa divertida ciranda meta-teatral que acaba num triângulo amoroso. O espetáculo fica em cartaz na Sala Multisuso do Espaço Sesc Copacabana até 17 de fevereiro, sempre às sextas e sábados, às 20h, e domingo, às 18h. Os ingressos custam R$ 20.

(Foto: Divulgação) 

“Répétition” é, ainda, uma comédia instigante. O texto de Flávio de Souza envolve uma peça, um ensaio e um romance, não nesta ordem. Contada em páginas de uma peça de teatro, o espetáculo confunde o espectador entre ficção e realidade. Dinho/Fernando (Roger Gobeth), Laura/ Silvia (Tatiana Trinxet), Luis/Marcelo (Alexandre Varella) se confundem com as palavras, com o texto, com os gestos e principalmente com as questões de suas personagens, que muitas vezes são suas, mas por medo de confrontá-las preferem deixá-las somente na cena.

O ensaio  como experimentação de conhecimento do texto, repetição sem fim… antes e durante o espetáculo… é a matéria prima que Flávio de Souza usa para erguer o seu texto. Autor de “Fica comigo essa noite” e o clássico infantil “Castelo Rá-Tim-Bum”, Flávio diz que para escrever “Répétition” foi influenciado por filmes como “Persona”, de Ingmar Bergman, “Oito e Meio”, de Fellini e “O Desprezo”, de Godard, e conclui: “Tudo que eu tinha a dizer sobre Répétition é dito pelos personagens entre a primeira e última fala”.

(Foto: Divulgação) 

A peça dentro da peça
Ao entrar na sala multiuso o público já identifica, de cara, a metalinguagem. Os três atores, no palco, realizam exercícios de aquecimento de corpo e voz. Se preparam para o espetáculo que está prestes a começar ou para o ensaio de da peça dentro da peça? Essa é a primeira questão. Porém, de forma rápida e clara, o espetáculo consegue transportar o expectador para dentro do universo dos três amigos atores. No palco, uma coxia, um mesa, duas cadeiras, uma cama e um vestido de noiva ao fundo. O casamento, aliás, é o tema principal que move esse triângulo amoroso.

O título do espetáculo não poderia ser mais oportuno. Como num ensaio, as cenas se repetem, sempre com um novo olhar, uma nova interpretação, e à medida que a história ganha forma, elas também passam a ser influenciadas e ajudam a contar a história real. Confuso? Não. É quando Flávio de Souza mostra o seu talento e nos cativa com um texto sedutor e de fácil entendimento. Claro, a interpretação do trio de atores ajuda muito. Destaque para Tatiana Trinxet, que aposta num olhar poético e consegue convencer sem ser forçada ou caricata.

(Foto: Divulgação) 

Frescor
Com equipe altamente qualificada, “Répétition” é montada pela 3ª vez após 12 anos da sua última montagem. As duas primeiras foram em 1994 (São Paulo) e 2001 (Rio de Janeiro), sendo ambas sucesso de público e crítica. Em suma, o espetáculo trata-se de um saboroso encontro de três intérpretes (ou seis) com a plateia que usufrui, atenta e emocionada, a segurança e eficiência com que eles conseguem promover mais de uma hora de comédia saudável.

“Répétition” além das limitações de uma dramaturgia com começo, meio e fim, tem o frescor da descoberta e da invenção, louva o ator em seu processo de doação permanente, de entrega, de compromisso em buscar o outro dentro de si mesmo. Louva o teatro e abre ao público a possibilidade inteligente de vê-lo em seu nascedouro, o momento sagrado do ensaio.

(Foto: Divulgação)  

Serviço:

“Répétition”

Local: Espaço Sesc Copacabana, Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana
Tel.: (21) 2547-0156
Temporada: De 18 de janeiro até 17 de fevereiro de 2013
Horário: Sextas e Sábados – Ás 20h , Domingos, 18h
Ingressos: R$ 20 ( Inteira ), R$ 10 ( Meia ) Para jovens até 21 anos, estudantes, classe artística e maiores de 60 anos, R$ 5,00 para associados.
Classificação: 14 anos
Duração: 70 min

Veja os indicados ao 2º Prêmio Questão de Crítica

 Cena de “Breu” (Foto: Divulgação)

O “2º Prêmio Questão de Crítica”, evento de premiação do teatro carioca que homenageará artistas que estiveram em cartaz durante o ano de 2012, será realizado no dia 13 de março de 2013, quando a revista eletrônica comemora cinco anos de atividades no Rio de Janeiro. A premiação deste ano será realizada na Sala Multiuso do Espaço SESC, em Copacabana.

A comissão julgadora é formada pelos colaboradores da Questão de Crítica no Rio de Janeiro. As categorias do Prêmio são Dramaturgia, Direção, Ator, Atriz, Iluminação, Cenografia, Figurino, Direção Musical/ Trilha sonora, Elenco, Espetáculo e Prêmio Especial.

Renata Sorrah em “Esta Criança” (Foto: Divulgação)

De acordo com os organizadores, a categoria Elenco, inédita no Rio de Janeiro, só tem no Prêmio Questão de Crítica e valoriza o trabalho em conjunto, mais que os desempenhos individuais. Além disso, montagens produzidas em outras cidades que fizeram temporada no Rio também podem estar entre os candidatos. Assim como a Revista, o Prêmio não restringe o seu olhar para produções locais.

Lista dos indicados:

Espetáculo:
“Esta criança”
“Ficção”
“Isso te interessa?”
“A negra felicidade”
“Breu”
“Nada”

Especial:
Diogo Liberano pela realização da Mostra Hífen de Pesquisa-Cena
Filomena Chiaradia, pela publicação dos livros “Iconografia Teatral – Acervos Fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador” e “A companhia do Teatro São José: A menina dos olhos de Paschoal Segreto”
Grupo Espanca! pela apresentação do seu repertório em residência artística no Rio de Janeiro.
Joaquim Castro pelo vídeo de Matamoros
Maíra Gerstner, pela idealização do projeto “Peças em galeria”
Vandré Silveira, pela pesquisa realizada para o projeto “Farnese de Saudade”

Cenografia:
Fernando Marés por “Esta criança”
Flavio Graff por “Cara de Cavalo”
Paulo de Moraes por “A marca da água”.
Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael Monticelli por “Nada”
Aurora dos Campos, Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa por “Breu”
Vandré Silveira por “Farnese de Saudade”

Figurino:
Kika Lopes por “Gonzagão: A lenda”
Teca Fichinsky por “Valsa nº6”.
Flavio Souza por “Os mamutes”
Marcio Aurelio, André Cortez e Lígia Pereira por “A ilusão cômica”

Iluminação:
Nadja Naira por “Isso te interessa?”
Renato Machado por “Cara de Cavalo”
Vitor Emanuel e Fernando Nicolau por “Capivara na luz trava”.
Ana Kutner por “O céu está vazio”
Tomás Ribas por “Breu”

Direção musical / trilha sonora:
Branco Melo por “Jacinta”
Felipe Storino por “Cara de Cavalo”
Tomás Gonzaga por “Valsa nº6”.
Marcelo Alonso Neves por “Os mamutes”
Fabiano Krieger e Lucas Marcier por “A primeira vista”
Nelson Latif, Daniel Miranda e Ricky Seabra por “Koyaanisqatsi, a performance”

Ator:
Ranieri Gonzalez por “Esta criança”
Ranieri Gonzalez por “Isso te interessa?”
Thiago Amaral por “Ficção”.
Joelson Medeiros por “O bom canário”
Lafayette Galvão por “Nada”
Claudio Gabriel por “Arte”

Atriz:
Ana Kfouri por “Primeiro amor”
Andrea Beltrão por “Jacinta”
Renata Sorrah por “Esta criança”.
Arieta Corrêa por “A volta ao lar”
Debora Lamm por “Os mamutes”
Flávia Zillo por “O bom canário”

Direção:
Bruce Gomlevski por “O homem travesseiro”
Leonardo Moreira por “Ficção”
Marcio Abreu por “Isso te interessa?”
Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa por “Breu”
Moacir Chaves por “A negra felicidade”
Diogo Liberano por “Sinfonia Sonho”

Dramaturgia:
Leonardo Moreira por “Ficção”
Pedro Kosovski por “Cara de Cavalo”
Pedro Brício por “Breu”
Adriano Guimarães, Emanuel Aragão, Fernando Guimarães e elenco por “Nada”
Rafael Gomes por “Música para cortar os pulsos”

Elenco: 

“Isso te interessa?” – Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini”Esta criança” – Giovana Soar, Edson Rocha, Ranieri Gonzales e Renata Sorrah
“O líquido tátil” – Grace Passô, Gustavo Bones e Marcelo Castro
 “A volta ao lar” – Arieta Corrêa, Bruce Gomlevsky, Gustavo Damasceno, Jaime Leibovitch, Sergio Guizé e Tonico Pereira
“Breu” – Andréia Horta  e Kelzy Ecard
“Nada” – Adriano Garib, Camila Evangelista, Lafayette Galvão, Liliane Rovaris, Marilia Simões, Miwa Yanagizawa e Rodrigo Lélis

Sobre a revista eletrônica
A “Questão de Crítica”, que tem sido um espaço de reflexão, de intercâmbio de ideias e de discussão pública, é um empreendimento pioneiro na área das Artes Cênicas, e, com quase cinco anos de atividades, se estabeleceu de forma legítima como um forte representante do teatro brasileiro – e principalmente do Rio de Janeiro, cidade em que a revista está sediada.

‘Falando a Veras’ estreia com novos textos e músicas

(Foto: Divulgação)

O comediante Marcos Veras traz o espetáculo “Falando a Veras” de volta ao Teatro Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De cara limpa, sem interpretar personagens, Veras apresenta novos textos e números  musicais, sempre às sextas e sábados, às 23h, até o dia 30 de março. “Falando a Veras” não é polêmico, nem ofensivo. Em três anos, o ator não precisou fazer mudanças no roteiro por alguma piada, que tenha desagradado o público.

Veras faz parte do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da TV Globo, exibido diariamente. Aos sábados, ele integra o elenco do humorístico “Zorra Total”, também da TV Globo, onde interpreta diversos personagens. No teatro, além deste espetáculo solo, o ator estará em cartaz com a peça “Atreva-se”, que tem direção de Jô Soares, e estreou no dia 11 de janeiro, no mesmo teatro. 


(Foto: Divulgação) 
Carreira de sucesso 
Fã de Chico Anysio, Jô Soares, Charles Chaplin, Jerry Lewis, entre outros, o carioca Marcos Veras gostava de imitar seus amigos já na infância. Formou-se como ator pela Escola de Teatro Dirceu de Mattos e publicitário pela Universidade Estácio de Sá. Há 13 anos, trabalha como ator.
Marcos Veras já foi apresentador do canal Shop Time, atuou na novela “Amor e Intrigas” da Rede Record, fez diversas participações no programa “Turma do Didi”, participou do especial “Por Toda a Minha Vida” da Rede Globo, onde viveu o personagem Nonato, filho de Chacrinha, entre outros.

(Foto: Divulgação)

Ficha técnica:
Interpretação e concepção: “Marcos Veras”
Texto: Marcos Veras e Saulo Aride
Supervisão Geral: Fábio Porchat
Trilhas e efeitos: Paulinho Aguiar, Jorge Filhu, Ricardo Mendoza e Saulo Aride
Contra regra: Jorge Arruda
Produção: Diego Zarif
Direção de Produção: Sergio Sayd
Realização: Sayd Empreendimentos Culturais

Serviço:

“Falando a Veras” 

Temporada: de 12 de janeiro a 30 de março.
Sextas e sábados, às 23h.
Local: Teatro Leblon – Sala Marília Pêra, Endereço: R. Conde de Bernadotte, 26 – Leblon
Telefone: (21) 2529-7770
Capacidade: 400 Lugares
Ingresso: R$ 60
Duração: 70 min
Classificação indicativa: 14 anos

Promoção “Milton Nascimento – Nada Será como Antes”

ATENÇÃO: PROMOÇÃO ENCERRADA!!!!

O Contracen@rte traz mais uma grande promoção cultural. A nossa equipe conferiu de perto o espetáculo “Milton Nascimento – Nada Será como Antes”, da dupla imbatível Charles Möeller e Claudio Botelho, que está em cartaz no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro. Poesia e música se misturam numa bela homenagem a um dos maiores nomes da música brasileira. Em parceria com a Möeller & Botelho, o Contracen@rte está trazendo uma promoção que vai tirar você da cadeira. Se você mora no Rio, então fique atento: o Contracen@rte vai sortear um par de ingressos para a sessão de quinta-feira (31).

Para concorrer aos ingressos, basta compartilhar a foto com a promoção do espetáculo em nossa fanpage no Facebook (ACESSE AQUI)

A imagem deve ser compartilhada com o status de Público. Ao publicar a foto, o arteiro deve escrever a frase: “Eu quero ver o espetáculo “Milton Nascimento – Nada Será como Antes”. O arteiro que tiver mais curtidas em seu compartilhamento até as 20h de quarta-feira (30) será o vencedor. O resultado será divulgado na quarta-feira, as 21h, em nossas redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter) e no nosso site.

(Foto: Divulgação)

O vencedor receberá as orientações via inbox e estará com o nome na bilheteria do teatro, no dia do espetáculo. Então o que está esperando? Compartilhem já e convide os amigos para curtir e conhecer o Contracenarte!!!

O espetáculo
Mais uma vez, a dupla Charles Möeller e Claudio Botelho nos presenteia com uma obra mágica, de qualidade, emocionando até mesmos os corações mais frios. A ideia do musical veio durante uma pesquisa à vasta lista de clássicos que Milton Nascimento produziu ao longo dos últimos 50 anos. Ao longo de 90 minutos, 14 músicos (todos os cantores também tocam algum instrumento) oferecem uma galeria de canções que emocionam a plateia. É impossível não acompanhar, uma verdadeira sinfonia para os ouvidos.

Com temas pastoris pintados no interior do ambiente na cenografia de Rogério Falcão, auxiliado pelo tom multicor dos figurinos de Möeller, a estrutura neoclássica do cenário traduz uma fazenda, o interior, a roça. No palco o tempo todo, o grupo de atores e músicos dá voz a temas fundamentais da música de homenageado, como amor, amizade, criação artística, negritude, brasilidade e solidão. Todos os atores tocam e se revezam em vários instrumentos e os músicos também cantam.

(Foto: Divulgação)

“Nada será como antes” segue o mesmo modelo do bem sucedido “Beatles num Céu de Diamantes, que a dupla Claudio Botelho e Charles Möeller estreou há seis anos, inaugurando estilo de encenar repertório musical. Dividida nas quatro estações do ano, a montagem reúne na primavera canções de uma certa evasão poética. Cada um na plateia, assim, elege as canções que lhe são mais importantes e define o ápice da produção e o tamanho do seu desfecho. Essas categorias climáticas servem, à perfeição, para abranger os momentos da música de Milton Nascimento e da poética de seus parceiros – Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Lô Borges, Márcio Borges.

Com uma voz forte, Paola Vegas é nova promessa da MPB

Paola Vegas é a nova promessa da MPB (Foto: Divulgação)

Dona de uma voz forte e especial, a carioca Paola Vegas se destaca entre os novos talentos da Música Popular Brasileira. Cantora, compositora e violonista, Paola tem o dom de compor obras populares que alcançam diferentes tipos de público, capaz de atrair fãs de todas as idades. Aos 20 anos, ela já possui um fã clube em Salvador (BA) e gravou, em 2008, suas primeiras canções de trabalho, incluindo o sucesso “Ela, Vela”, que se tornou uma música muito conhecida entre os internautas. Agora, a cantora comemora o lançamento do seu 1º álbum.

Desde de 2005, Paola faz da música sua profissão, chegando em 2013 como uma figura reconhecida pelo publico carioca. Apresentando um trabalho autoral, Paola Vegas investe na transformação de palavras, com muita inspiração, em canções. Ainda pequena, Paola abdicava das brincadeiras comuns de criança para admirar e aprender com sua avó cantora seresteira e seu pai poeta e cantor lírico, em ensaios e shows. O trabalho de Paola Vegas pode ser conferido em seu site oficial.


Assista no player acima Paola Vegas cantando “Ela, Vela”

Paola acabou de gravar seu primeiro álbum com distribuição nacional, transitando em ritmos de MPB e popular, após ter se apresentado em casas de shows e eventos fechados e sido aclamada pelo grande público, além de músicos, produtores e pessoas do meio cultural. O álbum “Paola Vegas”, lançado dias 1 e 2 de outubro de 2011, no Centro Cultural Justiça Federal é composto por 12 músicas de sua autoria.

(Foto: Divulgação) 

Participações especiais

Na gravação deste primeiro álbum participaram grandes nomes da MPB como os bateristas Lincoln Cheib e Cesinha, os guitarristas Alexandre Prol e Fernando Caneca, os tecladistas Sacha Amback e Maycon Ananias, o percussionista Marco Lobo, o violonista Eugênio Dale, o trompetista Jessé Sadóc e o baixista e produtor musical Gastão Villeroy.

Paola já mostrou seu talento na mídia, em gravações dos programas de TV “Show do Jason”, no canal NGT (2008), “TV Xuxa”, na TV Globo (2007), e “Todo Seu”, da Rede Gazeta (2012). Sempre envolvida em projetos culturais, foi premiada na “Ciranda de Poesias do Estado do Rio de Janeiro”, com a poesia “Sou o que sou (2003)” e venceu o festival FestArt (2008).

(Foto: Divulgação) 

Conheça os vencedores do Screen Actors Guild Awards

Ben Afleck comemora prêmio por “Argo” (Foto: Reprodução / Internet)

O Sindicato de Atores de Hollywood realizou no domingo (27), em Los Angeles (EUA) a cerimônia de entrega do Screen Actors Guild Awards 2013 (SAG), que formou com o Producers Guild Awards neste fim de semana mais uma boa prévia do que pode acontecer no Oscar. Porém, é importante lembrar que o SAG, apesar de ser votado exclusivamente por atores, não é tão decisivo assim: ano passado, por exemplo, Viola Davis foi a melhor atriz por “Histórias Cruzadas”, enquanto Meryl Streep ficou com o Oscar por “A Dama de Ferro”.

Concorda com os vencedores? Deixe o seu comentário!

Aqui no Brasil, a cerimônia foi transmitida pelo canal a cabo TNT. A premiação, que elege os melhores atores e elenco de filmes e séries, homenageou o comediante Dick Van Dyke e contou com a presença de diversos atores como apresentadores, entre eles Bradley Cooper, Hugh Jackman, Alec Baldwin, Jessica Chastain e Amy Poehler. Jennifer Lawrence levou para casa a estatueta de Melhor Atriz, por sua atuação em “O Lado bom da Vida”. Já Daniel Day-Lewis  levou o de Melhor Ator, por “Lincoln”.

A atriz Anne Hathaway (Foto: Reprodução/Internet)

Diferente do que aconteceu no Globo de Ouro 2013 os prêmios foram bem divididos nas categorias de séries dramáticas, entre as comédias o destaque foi para “30 Rock” – que está em sua última temporada. A série levou para casa dois prêmios – melhor ator e melhor atriz. Já no cinema “Lincoln” foi quem levou para casa a maioria dos prêmios. No entanto, “Argo” ficou com a estatueta de Melhor Elenco.

Daniel Day-Lewis  (Foto: Reprodução/Internet)

Confira abaixo  (em negrito) os vencedores do Screen Actors Guild Awards 2013:

Melhor elenco

Argo
O Exótico Hotel Marigold
Os Miseráveis
Lincoln
O Lado Bom da Vida

Melhor ator protagonista

Denzel Washington – O Voo
Daniel Day-Lewis – Lincoln
Hugh Jackman – Os Miseráveis
Bradley Cooper – O Lado Bom da Vida
John Hawkes – As Sessões

Melhor atriz protagonista

Helen Mirren – Hitchcock
Naomi Watts – O Impossível
Marion Cotillard – Rust & Bone
Jennifer Lawrence – O Lado Bom da Vida
Jessica Chastain – A Hora mais Escura

Melhor ator coadjuvante

Alan Arkin – Argo
Tommy Lee Jones – Lincoln
Philip Seymour Hoffman – The Master
Robert DeNiro – O Lado Bom da Vida
Javier Bardem – 007 – Operação Skyfall

Melhor atriz coadjuvante

Maggie Smith – O Exótico Hotel Marigold
Anne Hathaway – Os Miseráveis
Sally Field – Lincoln
Nicole Kidman – The Paperboy
Helen Hunt – As Sessões

Melhor time de dublês em filme

O Espetacular Homem-Aranha
O Legado Bourne
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Os Miseráveis
007 – Operação Skyfall

Melhor elenco em série dramática

Boardwalk Empire
Breaking Bad
Downton Abbey
Homeland
Mad Men

Melhor ator em série dramática

Steve Buscemi – Boardwalk Empire
Bryan Cranston – Breaking Bad
Damian Lewis – Homeland
Jon Hamm – Mad Men
Jeff Daniels – The Newsroom

Melhor atriz em série dramática

Maggie Smith – Downton Abbey
Michelle Dockery – Downton Abbey
Julianna Margulies – The Good Wife
Claire Danes – Homeland
Jessica Lange – American Horror Story Asylum

Melhor elenco em série cômica

30 Rock
The Big Bang Theory
Glee
Modern Family
Nurse Jackie
The Office

Melhor ator em série cômica

Alec Baldwin – 30 Rock
Jim Parsons – The Big Bang Theory
Louis CK – Louie
Ty Burrell – Modern Family
Eric Stonestreet – Modern Family

Melhor atriz em série cômica

Tina Fey – 30 Rock
Betty White – Hot in Cleveland
Sofia Vergara – Modern Family
Edie Falco – Nurse Jackie
Amy Poehler – Parks and Recreation

Melhor ator em minissérie ou telefilme

Ed Harris – Game Change – Virada no Jogo
Woody Harrelson – Game Change – Virada no Jogo
Bill Paxton – Hatfields & McCoys
Kevin Costner – Hatfields & McCoys
Clive Owen – Hemingway & Gellhorn

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

Julianne Moore – Game Change – Virada no Jogo
Nicole Kidman – Hemingway & Gellhorn
Sigourney Weaver – Political Animals
Charlotte Rampling – Restless
Alfre Woodard – Steel Magnolias

Melhor time de dublês em série de TV

Boardwalk Empire
Breaking Bad
Game of Thrones
Sons Of Anarchy
The Walking Dead

Confira as estreias da semana no cinema (25/01)

Cena de “O Mestre” (Foto: Divulgação)

Mais dois indicados ao Oscar 2013 chegam aos cinemas nesta sexta-feira (25). “Lincoln” e “O Mestre” vão disputar a estatueta mais cobiçada do mundo. Em “Lincoln”, Daniel Day-Lewis dá vida ao 16º presidente dos Estados Unidos durante o final de seu mandato, em uma época sangrenta. Em uma nação dividida pela guerra e por fortes ventos de mudança, o presidente Lincoln percorre um caminho de difíceis ações, a fim de terminar a guerra, unir o país e abolir a escravidão.

Qual filme você está ansioso para ver no cinema? Conte para gente!

Com coragem moral e força para obter sucesso, suas escolhas nesse período crucial mudam o destino das gerações que ainda estão por vir. O projeto do filme estava sendo desenvolvido por nove anos, mas só agora Steven Spielberg aprovou o roteiro, uma adaptação de Tony Kushner para o livro Team of Rivals, de Doris Kearns Goodwins, lançado em 2005.

Confira agora os filmes que chegam às telas em 25 de janeiro: 

Lincoln
O filme sobre o 16º presidente dos EUA se concentra na luta pela votação da emenda constitucional que acabaria com a escravidão no país, durante a Guerra da Secessão. Indicado em 12 categorias no Oscar 2013.

Drama – EUA, 2012. Direção: Steven Spielberg. Elenco: Daniel Day-Lewis, Sally Field, David Strathairn, Joseph Gordon-Levitt, James Spader, Hal Holbrook, Tommy Lee Jones, John Hawkes, Jackie Earle Haley, Jared Harris, Lee Pace, Joseph Cross. Duração: 150 min. Classificação: 12 anos.

O Mestre
Sem rumo após retornar da Segunda Guerra Mundial, um veterano alcóolatra depara com a fundação A Causa. Sua história acompanha o crescimento da organização, que ganha proporções de culto. Indicado ao Oscar de ator (Joaquim Phoenix), ator coadjuvante (Philip Seymour Hoffman) e atriz coadjuvante (Amy Adams).

Drama – (The Master) EUA, 2012. Direção: Paul Thomas Anderson. Elenco: Philip Seymour Hoffman, Joaquin Phoenix, Amy Adams, Jesse Plemons, Laura Dern, Ambyr Childers, Lena Endre, Raimi Malek, Madisen Beaty, Fiona Dourif. Duração: 137 min. Classificação: 14 anos.

João e Maria – Caçadores de Bruxas
Ambientada 15 anos depois dos acontecimentos da história escrita pelos irmãos Grimm, a trama acompanha os irmãos João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) após terem escapado da bruxa e sua casa de doces na infância. Agora eles são especialistas em caça às feiticeiras.

Ação – (Hansel & Gretel: Witch Hunters) EUA, 2013. Direção: Tommy Wirkola. Elenco: Jeremy Renner, Gemma Arterton, Famke Janssen, Pihla Viitala. Duração: 88 min. Classificação: 14 anos.

O Resgate
Depois de um assalto que não sai como esperado, Will Montgomery (Nicolas Cage) passa 8 anos na prisão e sai regenerado. Mas quando sua filha é sequestrada, ele tem apenas algumas horas para conseguir o dinheiro de seu último assalto, que nunca foi encontrado.

Ação – (Stolen) EUA, 2012. Direção: Simon West. Elenco: Nicolas Cage, Malin Akerman, Josh Lucas, Danny Huston. Duração: 96 min. Classificação: 14 anos.

País do Desejo
Roberta é uma pianista clássica que luta contra uma doença crônica nos rins. Mas ao conhecer o Padre José sua vida mudará completamente.

Drama – Brasil, 2011. Direção: Paulo Caldas. Elenco: Maria Padilha, Fábio Assunção, Gabriel Braga Nunes. Duração: 96 min. Classificação: 14 anos.

A Caverna dos Sonhos Esquecidos
Em 1994, um grupo de cientistas descobriu uma caverna com pinturas rupestres preservadas por mais de 20 mil anos, no Sudoeste da França. O cineasta Werner Herzog acompanha os pesquisadores na caverna e registra as imagens em 3D.

Documentário – (Cave of Forgotten Dreams) Canadá/EUA/França/Alemanha/Reino Unido, 2010. Direção: Werner Herzog. Duração: 90 min. Classificação: livre. Estreia em São Paulo.

Estreia! “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim” canta a brasilidade em forma de poesia

Por Rodrigo Vianna

Diogo Vilela como Ary Barroso (Foto: Divulgação)

Quando o ator e, agora, autor Diogo Vilela escreveu “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim” ele queria fazer uma homenagem à altura de um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. De fato, ele conseguiu. “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim” resume em três horas de espetáculo as vasta obra do sambista responsável pela clássica “Aquarela do Brasil”. É impossível não cantar os versos. Em suma, o musical canta a brasilidade, exalta, através das obras de Ary, esse “Brasil brasileiro”. Com rimas, o texto se transforma em poesia e emociona.

Em seu primeiro trabalho como autor, Diogo Vilela optou por um texto mais poético. Apesar da narrativa lenta e cansativa, o espetáculo consegue prender a atenção do público pelas canções. E o Contracen@rte conferiu de perto o espetáculo na noite de quinta-feira (24), no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Diferente das musicais mega produzidos, com cenários gigantescos e efeitos especiais, “Ary Barroso” é simples, humilde, mas funcional. Ao sair do teatro, o público tem pelo menos uma certeza: Ary Barroso foi mesmo um cara genial.

Assista no player acime cenas de “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim”

“Ary Barroso – Do Princípio ao Fim” fala dos últimos dias do grande compositor que, acamado com total atenção de sua esposa, é chamado para ser homenageado pela escola de samba Império Serrano e ser tema do desfile daquele ano – 1964. Assim, Ary Barroso vai relembrando sua vida, a criação de seus grandes sucessos e também a presença de grandes amigos que fizeram parte de sua vida como Carmem Miranda, Lamartine Babo, Aracy Cortes, Alda Garrido e outros, compondo um grande painel da vida artísticas da década de 30/40.

Inspiração
Além de assinar o texto, Diogo Vilela também é responsável pela direção e dá vida ao protagonista. Segundo o ator, a ideia do musical surgiu após ele ler “Recordações de Ary Barroso – Último depoimento”, de Mário de Moraes. O resultado pode ser conferido até 31 de março no Teatro Carlos Gomes. Aliás, foi lá que, nos anos 20, Ary trabalhou como pianista. O compositor, que era mineiro, se encantou pelo Rio de Janeiro e daqui nunca mais saiu. A paixão pela Cidade Maravilhosa e pelo Flamengo, por exemplo, são contadas com maestria.

(Foto: Divulgação)

O musical situa Ary Barroso em seu leito de morte, no domingo de carnaval em que a escola de samba Império Serrano iria desfilar com o samba-enredo Aquarela brasileira (Silas de Oliveira), no dia 9 de fevereiro 1964. Ao longo de 150 minutos, o musical se arrasta em cena com as tentativas de quatro ritmistas da escola – vividos pelos atores-cantores Alan Rocha, Esdras de Lucia, Marcos Sacramento e Reynaldo Machado – de convencer o compositor a testemunhar a homenagem que iria lhe ser prestada pela agremiação no desfile.

Esse é o pretexto para que, entre lembranças e delírios, Ary Barroso rememore os principais fatos de sua biografia. A obra em si do compositor é genial, mas o texto em alguns momentos é arrastado. Apesar de doente, Ary se mostra um homem de temperamento forte, com grande alcance poético em suas composições. Sua franqueza tão costumeira quanto sua ingenuidade mineira, são expostas ao descrever suas visitas aos EUA a sua mulher Ivone, em suas cartas, e, ao falar de Carmen Miranda, sua melhor amiga naquela época.

Biografia teatralizada
O Ary “personagem” é o mote para um espetáculo que se pretende ter como alcance, mais que um gênero musical, e sim, uma biografia teatralizada vivenciada por seu protagonista como o grande testemunho dos fatos que realmente marcaram a nossa Música Popular Brasileira. O compositor confessa à sua própria obra, para nosso deleite, tudo que viu e sabe sobre o grande legado de nossa música. O musical mostra como seria uma acanhada despedida do grande homenageado  aos seus “discípulos”: o samba e o povo brasileiro.

(Foto: Divulgação)
Não está em “Ary Barroso – Do princípio ao Fim”, porém, a histórica treta que Ary teve com a ainda iniciante Elza Soares – quando ela foi se apresentar no programa dele, o mineiro perguntou: “De que planeta você veio?”. Ao que Elza, com 16 anos, rebateu: “Do planeta fome”. Porém, há passagens marcantes como a aposta curiosa com o tricolor Haroldo Barbosa, no Fla-Flu de 1955, quando o Rubro-Negro perdeu e Ary foi obrigado a raspar o bigode (símbolo de elegância na época) que usava havia 30 anos.

Como cantor, Diogo Vilela continua sendo um extraordinário ator – como fica evidente já no segundo número, o inédito samba-choro “Quantas vezes já morri”, composto para o musical. Com presença mais discreta no ingrato papel de Ivone, esposa de Ary, Tânia Alves tem seu momento ao entoar o samba-canção “Tu”. Infelizmente não posso dizer o mesmo da sua interpretação. A atriz se mostrou fria e não convenceu. Apesar dos bons números, a direção musical e os arranjos de Josimar Carneiro pecam pela falta de vibração nos sambas.

(Foto: Divulgação)
Em cena com Diogo Vilela, estão nomes como Tânia Alves (que interpreta a mulher de Ary Barroso, Yvonne) e os cantores Marcos Sacramento e Mariana Baltar. Estes dois últimos integram uma recente geração de sambistas que despontaram na revitalização da Lapa. No entanto, Marcos Sacramento, apesar da sua experiência no ramo, se mostrou caricato em vários momentos e desafinou logo no primeiro número, ao cantar a tão aguardada “Aquarela do Brasil”. Por outro lado, ele se faz notar quando, na pele do pai de Ary, canta “Três lágrimas” à beira do leito do filho.

A atriz Ana Baird responde por alguns dos melhores momentos musicais desse primeiro ato. Suas interpretações dos sambas-canção “Folha morta” – cantado por Baird na pele de Aracy Cortes, cantora carioca retratada como egocêntrica no texto – e “Na batucada da vida” são sopros de vivacidade em musical de tom por vezes fúnebre. Destaque do elenco feminino, Baird também consegue evocar bem a figura da cantora paulista Linda Batista (1919 – 1988) quando dá voz ao samba-canção “Risque”.

(Foto: Divulgação)

Sem cansar
No palco, vemos um Ary ainda querendo continuar a compor, e ainda querendo falar e citar pontos de vista, mesmo sabendo-se interrogado. Exatamente por ser avesso a biografias que, se desavisadas poderiam deturpar fatos e criar intrigas, nosso Ary cede a seus pupilos e confessa até mágoas, transformadas inesperadamente, em ajustes de contas dele mesmo com várias das personagens de sua época, como Lamartine Babo e Aracy Cortes, entre outros.

O compositor brasileiro que mais se destacou no exterior, sendo o único brasileiro a ter uma música de sua autoria na indicação ao Oscar, com todo um passado de glória no Teatro de Revista, até a fundação de fã clubes flamenguista, aparece fazendo toda uma revisão de sua vida, prevendo seu fim, mas também sendo forte para encará-lo, apresentando intimidades e fatos impossíveis de serem ignorados e que, para seu homenageado urgem em serem deixados para a eternidade, formando em cena uma metáfora de nossa memória cultural brasileira.

(Foto: Divulgação)

Por fim, no segundo ato, a encenação do programa de calouros comandado pelo severo Ary garante algum riso – assim como a encenação do dueto de “Boneca de pixe”. A execução de trecho do Hino do Flamengo (Lamartine Babo, 1945) também provoca comunicação imediata com a plateia, transformando o teatro num grande estádio de futebol. “Ary Barroso – Do Princípio ao Fim” tem seus altos e baixos. A obra genial no compositor não salvam o texto da monotonia, mas traz de volta o brilho e as lembranças dos antigos carnavais.

Serviço: 

“Ary Barroso – Do Princípio ao Fim”

Local: Teatro Carlos Gomes, Praça Tiradentes/RJ.
Temporada de 18/Jan a 31/Mar de 2013, de quinta a domingo, 19h30min.
Classificação Etária 12 anos
Preços: Quinta-feira: R$ 20 e R$ 10 / Sexta a domingo: R$ 60 e R$ 30